Marcio Camargo

Marcio Camargo

Limeira, São Paulo, Brasi

Empatia e Escuta Ativa: os pilares que moldam o profissional do futuro

A compreensão de outrem somente progredirá com a partilha de alegrias e sofrimentos. Albert Einstein

Para dar sequência à minha série de artigos voltados às competências do World Economic Forum sobre o Futuro do Trabalho, hoje, trago a dupla que contempla a oitava habilidade da lista: Empatia e Escuta Ativa.

empatia, tida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, é uma competência indispensável para que os profissionais possam compreender profundamente as necessidades, emoções e perspectivas das pessoas ao seu redor. 

Já a escuta ativa é, por sua vez, a prática de ouvir atentamente, não somente as palavras, mas também os sentimentos, gestos e intenções por trás delas.

É sobre demonstrar interesse genuíno, propor reflexões e oferecer feedback construtivo.

Não é exagero afirmar que essas habilidades são grandes aliadas de um bom networking. Afinal, nos ajudam a gerar conexões mais autênticas com outras pessoas, promover um ambiente de trabalho mais unido e contribuem, até mesmo, para transformar meros “colegas de trabalho em grandes amigos.

Afinal, despertam em nós a capacidade de  “humanizamos” mais os outros, separando a verdade das nossas projeções.

Quando combinadas, em um universo cada vez mais conectado e dinâmico, a empatia e a escuta ativa formam uma base sólida para a comunicação eficaz e a construção de relacionamentos significativos e bem-sucedidos, que transcendem as carreiras profissionais.

Por que a empatia e a escuta ativa são fundamentais para o profissional do futuro?

Muito mais do habilidades-chave para o futuro do trabalho, a empatia e a escuta ativa são pilares da experiência humana. Viver em sociedade nos mostra, todos os dias, o quanto precisamos nos entender para que possamos nos relacionar de maneira saudável. E, no trabalho, não é diferente.

Reconheço que, ultimamente, temos ouvido falar tanto em “empatia” e “escuta ativa” que algumas pessoas podem acreditar – erroneamente, que esses termos estejam sofrendo certa banalização.

Mas, justamente ao contrário disso, essas habilidades têm ocupado grande parte das pautas corporativas por conta do seu papel fundamental na construção de equipes coesas e na promoção de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo. Afinal, é certo que profissionais empáticos, que escutam com atenção, são mais propensos a colaborar de forma eficaz, resolver conflitos de maneira construtiva e inspirar confiança entre colegas e líderes.

Outro ponto que deve ser mencionado é o quanto a empatia, em conjunto com a prática da escuta ativa, contribui para o fortalecimento da inteligência emocional – uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente de trabalho contemporâneo.

É evidente que, ao compreender e gerenciar suas próprias emoções e as dos outros, os profissionais podem melhorar sua capacidade de liderança, tomada de decisão e resolução de problemas.

Desenvolvendo a empatia e a escuta ativa

Felizmente, a empatia e a escuta ativa são habilidades que podem ser desenvolvidas ao longo do tempo.

Embora algumas pessoas possam ter uma predisposição natural para essas habilidades, todos podemos aprender e aprimorar essas competências por meio de prática e conscientização.

Abaixo, listei algumas dicas que podem ser úteis durante o processo.

Praticando a empatia no dia a dia: Para desenvolver a empatia é essencial buscar compreender as experiências e emoções dos outros, levando em conta suas perspectivas.

Isso vai além de reconhecer, e envolve, também, a sensibilidade de validar os sentimentos das pessoas ao seu redor, mesmo que suas opiniões sejam divergentes das suas.

Estar aberto(a) a aprender com as experiências diferentes das suas é fundamental para cultivar a empatia de forma significativa e autêntica.

Praticando a escuta ativa no dia a dia

Para ser, realmente, um ouvinte ativo, é necessário se concentrar totalmente no que a outra pessoa está dizendo durante as conversas, evitando distrações e interrupções que possam prejudicar a compreensão.

Mas, essa habilidade vai além de simplesmente ouvir, afinal, é preciso entender o outro. Para isso, experimente fazer perguntas abertas, que estimulem o diálogo e demonstrem interesse genuíno pelo que está sendo compartilhado, assim, você profissional, poderá atuar na criação um ambiente de comunicação mais aberto e receptivo.

Para migrar do presente para o futuro do trabalho é preciso descobrir como implementar ambientes seguros e saudáveis.

É preciso ter mente aberta, escuta ativa, empatia, valorização das diferenças,  atenção aos vieses, além de é claro, tempo hábil e paciência.

Afinal, nenhum ajuste de mentalidade ocorre de um dia pro outro.

Espero ter contribuído de alguma forma e estou à disposição para conversar sobre esse assunto.

Sinta-se à vontade para fazer perguntas, sugestões ou complementar o raciocínio nos comentários! No próximo post, falarei sobre LIDERANÇA E INFLUÊNCIA SOCIAL

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