No artigo de hoje, trago habilidades que fundamentam o tripé das soft skills: Resiliência, flexibilidade e agilidade. Juntas, elas somam a terceira competência listada pelo relatório do World Economic Forum sobre o futuro trabalho.
Em um ambiente volátil, que, além da evolução contínua, também é marcado pela integração entre humanos e máquinas, a resiliência permite o crescimento contínuo, a flexibilidade facilita a adaptação e a agilidade ajuda a reagir rapidamente, mesmo em cenários incertos (que serão, cada vez mais frequentes).
De acordo com matéria da Forbes, profissionais com alta resiliência são 2 vezes mais propensos a serem bem-sucedidos em suas carreiras.
Segundo recente pesquisa da McKinsey, colaboradores flexíveis se adaptam 3 vezes mais rápido a mudanças no ambiente de trabalho.
E, por fim, um estudo da Deloitte (líder em serviços de auditoria) afirmou que equipes ágeis são 5 vezes mais eficientes na resolução de problemas e entrega de resultados.
Nos últimos dez anos, testemunhamos mudanças inimagináveis, e o futuro promete transformações mais velozes e desafiadoras. Nesse contexto, surge a necessidade iminente de saber lidar com adversidades, superar obstáculos e se recuperar rapidamente.
Não por acaso, a resiliência é a palavra-chave. Nunca precisamos tanto de boas doses de elasticidade para enfrentarmos desafios e voltarmos ao equilíbrio após situações difíceis. Na minha percepção, a resiliência é o alicerce. Flexibilidade e agilidade são complementos. Acompanhe meu raciocínio:
➝Resiliência: capacidade de resistir.
➝Flexibilidade: capacidade de se adaptar
➝Agilidade: Capacidade de mover-se rapidamente. Percebo, evidentemente, a existência de uma “hierarquia de competências”, onde a resiliência fornece a base emocional para o desenvolvimento das demais.
Profissionais resilientes são emocionalmente inteligentes, resistem às pressões do ambiente corporativo, e mantêm-se firmes diante de desafios.
Profissionais flexíveis se adaptam, se ajustam e inovam. Dançam conforme o ritmo.
Profissionais ágeis se antecipam às mudanças.
Profissionais flexíveis, nem sempre são ágeis.
Profissionais ágeis, nem sempre são flexíveis ou resilientes. E
m contrapartida, os profissionais resilientes são, invariavelmente, ágeis e flexíveis.
Desenvolvendo a resiliência: por onde começar?
Saiba reconhecer os seus pontos fortes:
Todos nós temos pontos fortes e fracos. A diferença é que alguns conseguem visualizar as suas qualidades com mais clareza do que os outros.
Administre as suas emoções:
Controlar e administrar emoções não é fácil, é um teste diário, não só profissional, mas também, pessoal. É sobre autocontrole.
Construa (e mantenha) bons relacionamentos:
Pessoas inspiradoras nos incentivam, nos ajudam a persistir e a manifestarmos nossos valores em prol de um objetivo em comum. Construir e cultivar boas relações também é uma forma de obter suporte e compreender o significado da colaboração nos momentos difíceis.
Cuidado com o estresse: Considerando que a resiliência envolve, sobretudo, a forma como encaramos nossos problemas e desafios, é certo que o nosso estado emocional é decisivo na maneira como encaramos as adversidades.
Seguindo essa lógica, fica fácil perceber como o estresse é um grande oponente do sucesso profissional. Não permita que ele te consuma! Busque atividades de relaxamento e válvulas de escape como leitura, esportes e hobbies, para evitar o desgaste emocional.
Abrace as oportunidades:
Mudar o mindset para enxergar desafios como oportunidades ajuda a aliviar o peso das responsabilidades. Todas as situações oferecem perspectivas para o futuro, e essa visão positiva facilita o enfrentamento de adversidades. Espero que essa reflexão possa ter contribuído de alguma forma e estou à disposição para conversar sobre esse assunto.
Sinta-se à vontade para fazer perguntas, sugestões ou complementar o raciocínio nos comentários!
No próximo post, falaremos sobre MOTIVAÇÃO E AUTOCONHECIMENTO.
Até breve!
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