Chegamos à metade da lista de competências do World Economic Forum sobre o futuro trabalho. No artigo de hoje, vamos juntos compreender mais profundamente, porque a curiosidade e aprendizagem são skills indispensáveis para os profissionais sedentos por sucesso e desenvolvimento..
Vivemos em uma era de experimentação, isso é fato. Nesse contexto, a curiosidade é o elemento-chave para sermos questionadores e desafiadores de suposições. Além disso, é ela quem nos dá abertura para bebermos das mais diversas fontes. O dicionário Oxford Languages define a curiosidade como: “o desejo intenso de ver, ouvir, conhecer, experimentar algo novo, original, desconhecido”. Já o meu entendimento é um pouco mais direto. Para mim, a curiosidade é simplesmente o farol da aprendizagem. Curiosidade e aprendizagem são skills indissociáveis e, em um mercado em constante transformação – indispensáveis. A boa notícia é que a curiosidade está enraizada em nossa natureza. Percebe como todos nós temos um desejo intrínseco de conhecer? Basta descobrir como catalisar essa habilidade, especialmente no ambiente corporativo, para desenvolver a sede de investigar, aprofundar experiências e buscar respostas desconhecidas e poderosas, capazes de moldar o mundo em que vivemos.
Aprendizagem: Lifelong Learning
Enquanto as empresas buscam profissionais qualificados, as habilidades exigidas estão mudando rapidamente. Ainda de acordo com o relatório sobre o Futuro do Trabalho, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, 23% das ocupações devem se modificar até 2027. A intensa movimentação do mercado, impulsionada pelo avanço tecnológico e pela inteligência artificial, obriga os profissionais a se atentarem às tendências para superarem os desafios. O único caminho viável para isso é por meio do aprendizado contínuo – LIfeLong Learning.
Recentemente, temos acompanhado o surgimento do Metaverso, que até então, existia, no máximo, em filmes de ficção. Paralelo a isso, estamos presenciando como a IA vem massacrando e substituindo algumas funções. Essa realidade, repleta de rupturas reflete a nova dinâmica do trabalho e, resumidamente, é resultado de uma premissa simples: aqueles que se dispõem a aprender continuamente estão sempre preparados para enfrentar as mudanças, não importa quão profundas sejam..
Como ser um “Lifelong learner?”
Identifique-se!
Comece observando em quais pontos pode melhorar e identifique se o momento é mais oportuno para aprender algo novo ou evoluir em uma habilidade já existente.
Informe-se!
Acredite: ao se manter informado(a) você já pratica o lifelong learning sem nem se dar conta. Aqui, o ponto principal é se atentar às tendências do mercado, principalmente, às relacionadas à sua área de atuação. Naturalmente, você perceberá que as novidades são “convites” para o desenvolvimento de novas competências ou aprimoramento de habilidades já existentes.
Participe!
A educação é o motor propulsor do lifelong learning, e, para efetivar o conceito, é preciso estar aberto às oportunidades de capacitação. Explore novos horizontes, participe de cursos, workshops, webinars, treinamentos práticos, palestras e conferências. Ao imergir nas experiências educacionais, além de adquirir conhecimento, você desenvolve novas habilidades e ainda consegue promover um networking mais efetivo.
Ação!
Não fique só na teoria. Pratique tudo o que aprender! De acordo com a Pirâmide de Aprendizagem, (teoria de William Glasser), 80% do aprendizado acontece quando colocamos a mão na massa e colocamos em prática o que foi ensinado. Essa é uma ótima forma para transmitir o conhecimento de maneira colaborativa, não acha? Sinta-se à vontade para fazer perguntas, sugestões ou complementar o raciocínio nos comentários!
No próximo post, falaremos sobre REPERTÓRIO TECNOLÓGICO.
Até breve!#curiosidade #aprendizagem #futurodotrabalho #futureofwork #forumeconomicomundial #lifelonglearning #skill #softskill #softskills #habilidade #competencias #profissional #carreira #trabalho #lideranca
