Marcio Camargo

Marcio Camargo

Limeira, São Paulo, Brasi

Robôs podem “roubar” carreiras?

Até pouco tempo atrás, imaginar a possibilidade de conversar com computadores seria considerado uma insanidade.

Agora, esse imaginário não apenas se tornou real, como passou a ser cada vez mais aprimorado.

Com a criação de carros que dirigem praticamente sozinhos, manipulação de imagens e, até mesmo, elaboração de textos completos, a Inteligência Artificial tem se tornado tão convidativa para empresas quanto desafiadora para os seus colaboradores.

No meu cotidiano corporativo, entre uma palestra e outra, ou, até mesmo, durante as trocas e diálogos com colegas, percebo o quanto os profissionais dos mais diversos nichos e atuações têm se sentido ameaçados pelos avanços da Inteligência Artificial.  E, acredite, os dados das últimas pesquisas realizadas pelo Fórum Econômico Mundial tornam esse cenário ainda mais alarmante:

► De acordo com o relatório, 65% das crianças que estão começando o primário devem trabalhar em empregos que ainda não existem.

► Até 2027 surgirão 69 milhões de novas oportunidades de emprego, em contrapartida, 83 milhões serão eliminadas.

► Além disso, cerca de 43% das empresas pesquisadas afirmaram que já decidiram reduzir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, 41% planejam expandir seu uso de contratados para trabalho especializado e 34% planejam expandir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia.

Se você sente que seus anos de estudo e toda a experiência corporativa que adquiriu podem ser ameaçados por um robô, calma! Não é bem assim.

É inegável que a tecnologia, atualmente, substitui inúmeras funções desempenhadas por pessoas com mais assertividade, padronização e precisão. Mas a verdade é que, além de impossível, competir com as máquinas é desnecessário.

Então, qual o caminho? Já dizia o ditado: “Se não pode com eles, junte-se a eles.”

Não há razão para pânico. Os recursos tecnológicos não “roubam” funções porque são emocionalmente limitados. Inteligentes, mas sem emoções; espertos, mas sem empatia; inovadores, mas sem vivências reais.

Para se destacar e não perder espaço no futuro, é fundamental focar na adaptabilidade, utilizar a tecnologia a seu favor e, simultaneamente, desenvolver as chamadas Soft Skills – habilidades totalmente alheias às apresentadas pelos robôs

Afinal, até o momento, por mais que a IA tenha a impressionante capacidade de desempenhar tarefas com eficiência e instantaneidade, ela ainda carece de inteligência emocional, senso de comunicação, experiências e habilidades interpessoais, características intrínsecas aos seres humanos em constante aprendizado. 

Ao concentrar seus esforços no aperfeiçoamento constante da sua carreira e trabalhar, principalmente, o seu senso de adaptabilidade, você, líder ou gestor, não apenas se mantém competitivo no mercado, como também contribui de forma significativa para o fortalecimento dos valores da organização e desenvolvimento dos seus liderados.

Finalizo com uma reflexão.

Você está preparado para esse futuro cada vez mais tecnológico?

Como tem buscado desenvolver suas habilidades comportamentais para se destacar nesse cenário em constante evolução?

Sinta-se convidado (a) para compartilhar suas opiniões e visões comigo nos comentários! Um grande abraço e até o próximo insight!

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